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Conforme a hiperconectividade alimentada pelo 5G expande as redes empresariais e leva o processamento de dados para o edge, os engenheiros e líderes de tecnologia precisam reimaginar o data center para se manter no páreo. Mas, as empresas estão prontas para se transformar?

Forbes Insights entrevistou líderes de TI e engenheiros de dados em diversos setores buscando respostas. Seus pontos de vista destacam as questões prementes com as quais as organizações que querem evoluir se deparam:

  1. Falta de prontidão para atualizar o data center
  2. Desafios de infraestrutura
  3. Mudanças na força de trabalho

Prontidão

Como as organizações se preparam?

Para explorar diversas oportunidades de ponta – do 5G aos dispositivos produtores de dados como sensores e câmeras e à inteligência artificial, realidade virtual e mais – os líderes empresariais precisam buscar melhorias significativas na infraestrutura de dados, capacidade de computação e largura de banda.

Entretanto, a Forbes Insights descobriu que muito poucas organizações estão prontas para repensar a estratégia de data centers e evoluir suas operações nos próximos cinco anos. Apenas 11% dos executivos c-level e 1% dos engenheiros acreditam que seus data centers estão à frente e preparadas para maiores volumes de dados. A maioria dos profissionais de TI diz que já é difícil o suficiente gerenciar as necessidades de largura de banda que existem hoje. Mesmo assim, tanto os líderes quanto os engenheiros dizem que a largura de banda está no cerne do sucesso futuro da empresa.

  

Tenha o comprometimento entre as equipes e identifique os objetivos.

As equipes de planejamento, gestão e finanças devem fazer um inventário de seus desafios e apontar as necessidades especificas para fazer a evolução da estratégia da organização para o data center.

Os data centers futuros irão, inevitavelmente, demandar potência adequada de processamento – localmente, na nuvem e no edge – para gerenciar com eficácia os novos desafios relativos a largura de banda, segurança e ferramentas como IA, analytics avançada, 5G, edge computing e mais. A descentralização – levar os dados, o processamento e os recursos para longe do data center local da organização ou do hub corporativo, para tão longe quanto os dispositivos no edge – ajudará a possibilitar o processamento mais rápido. O enfoque de descentralização pode também implicar na mudança de recursos e de foco.

29%

dos líderes e engenheiros dizem que seus data centers atendem às necessidades atuais.

Fonte: Forbes Insights

  

“As empresas estão levando a capacidade para fora de forma a proporcionar serviços de melhor qualidade. Esse é realmente o assunto para os próximos anos: computação descentralizada – ou a capacidade de processar e analisar os dados na fonte ou o mais próximo possível da fonte.”

Martin Olsen, vice-presidente, Edge e Soluções Integradas Globais, Vertiv

Infraestrutura

Como as empresas gerenciam um data center descentralizado?

Os data centers já estão evoluindo de uma infraestrutura centralizada e operada localmente para o cloud computing – usando fornecedoras de cloud computing públicas e privadas. Na medida em que o 5G possibilitar a hiperconectividade, as organizações dependerão ainda mais dos dispositivos de edge em seus data centers.

Quando mais dispositivos e mais usuários entram na rede, surgem novas vulnerabilidades e ameaças. Conforme o tráfego aumenta, atender as demandas por largura de banda se torna mais difícil. Acrescentar ao data center de uma organização esses dispositivos gerenciados remotamente e o processamento no edge significa consideravelmente mais tarefas de gerenciamento da infraestrutura e um novo conjunto de problemas para resolver.

  

32%

dos líderes dizem que mais de 50% de seus data centers será self-healing até 2025.

Fonte: Forbes Insights

Dispositivos autoconfiguráveis e self-healing

Dispositivos de computação autoconfiguráveis e self-healing possuem infraestrutura que permite manutenção, configuração e resolução de problemas em tempo real, permitindo aos data centers adaptarem-se a ambientes remotos e dinâmicos. Exemplos incluem dispositivos de edge situados em armários de rede em lojas de varejo ou em postes de iluminação nas cidades inteligentes.

Em última instância, esse recurso poderia reduzir a carga de trabalho dos engenheiros, possibilitando às equipes de TI focar em outras áreas e endereçar uma diversidade de pontos técnicos problemáticos. A pesquisa da Forbes Insights sugere que alguns líderes estão aderindo a essas soluções – incorporando infraestrutura inteligente em seus planos para o data center.

  

“Infraestruturas self-healing são tipos de tecnologias que possibilitam uma equipe de TI fazer um trabalho melhor em fornecer serviços mais robustos e mais resilientes para seus diversos stakeholders internos.”

Jooris Poort, CEO, Rescale

Talento e Recursos

Como líderes e engenheiros se adaptarão?

Uma recente pesquisa realizada pela Vertiv relata que organizações poderiam perder até 16% de sua força de trabalho de infraestrutura nos próximos cinco anos. Isso levanta uma questão importante: as empresas enfrentam uma fuga de cérebros enquanto aspiram adaptar o data center a forças disruptivas. Desenvolver soluções – relativas à segurança, largura de banda, potência de processamento e outras – ao mesmo tempo em que auxilia os talentos internos a estabelecer fluência em ambientes evolutivos e tecnologias não familiares – será essencial na medida em que os data centers mudam.

Conforme a força de trabalho atual se adapta, gerenciar os variados componentes técnicos e de hardware do novo data center é algo que poucas empresas podem gerenciar sozinhas. A velocidade das mudanças deixa a maioria das organizações de TI sem a expertise ou o talento disponíveis para lidar com as complexidades que variam desde a potência de processamento até o gerenciamento de energia.

  

Cultivar novas competências e parcerias

Conforme as funções evoluem e as equipes mudam, serão necessários mais treinamentos, mais certificações, mais expertise e mais recursos. Como a configuração e o gerenciamento da infraestrutura do data center se tornará mais automatizada, engenheiros deverão pensar em buscar novas competências. A Forbes Insights acredita que os engenheiros já estão visando preservar seu valor de diversas maneiras – desde interagir com as provedoras de cloud até trabalhar com mais linhas de negócios.

Reequipar os data centers para lidarem com o ambiente de dados alimentado pelo 5G e o fluxo de informações vindas dos dispositivos no edge demandará utilizar a expertise dos fornecedores de cloud e de edge. Essas parcerias ajudarão as organizações a refinar a estratégia para o data center.

74%

dos líderes acreditam que a força de trabalho será reduzida ou assumida pelos fornecedores de serviços de cloud ou de edge externos.

Fonte: Forbes Insights

“A maioria das competências de TI estão provavelmente ficando mais complexas devido aos softwares de automação que atendem a diversas dessas competências. Mas isso requer expertise para poder implementar e manter em uma empresa de grande porte. Quer você chame retreinar ou recapacitar, é de suma importância estar familiarizado com as mais novas competências de TI.”

Jooris Poort, CEO, Rescale

O data center precisa evoluir no ritmo da tecnologia

Para entender o panorama atual dos data centers e o que está mudando – e para indicar os desafios e soluções disponíveis para os líderes de TI na medida em que eles reavaliam seus data centers – a Forbes Insights entrevistou 150 executivos sêniores de TI e gerentes de data centers para obter seus pontos de vista sobre o futuro do data center.

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